Todo mundo, em algum momento, precisa acertar os ponteiros da vida.
É necessário parar, observar os caminhos que se está tomando e decidir se vale a pena continuar no mesmo rumo.
Acertar os ponteiros é colocar tudo no compasso certo. É avaliar a situação e por ordem na casa (física, mental, espiritual, psicológica, financeira, profissional). É mudar comportamentos, idéias, conceitos, ajustar tudo o que está fora do lugar e abraçar uma nova e generosa chance de melhorar a qualidade de vida.
Afinal de contas, mesmo sem perceber, todo dia temos essa oportunidade.
É só acertar os ponteiros e recomeçar.

"O maior medo do navegador é o de não partir..." - Amyr Klink

24/08/2009

Mudança


Mudar é bom quando estamos fartos de tudo.

Mudar é bom quando nada mais dá certo.

Mudar é a única saída quando cansamos de sofrer.

Mas, como mudar quando estamos felizes? Por que mudar se o time está ganhando e estamos confortáveis?

Quem disse que precisamos mudar? E se não queremos mudar, por que as pessoas, as coisas, as situações mudam?

Dizem que isso acontece por causa da estagnação. O mundo está o tempo todo mudando e não é possível ficar parado, acomodado, curtindo o conforto oferecido por aquilo que já conhecemos.

E buscando respostas, fui ao céu e ao inferno, pois a Terra não me oferecia as respostas que me satisfaziam.

No inferno, mergulhei nos meus pensamentos mais horríveis e deprimentes. Tive a coragem de enfrentar meus medos e de chorar copiosamente, pela culpa, pelo arrependimento, pela felicidade e pelo orgulho.

Para ir ao céu, busquei a religião e descobri que a filosofia explica melhor o que me inquieta. Assisti palestras e frequentei cursos e questionei se Deus existe mesmo. Questionei se ser ateu não seria mais lógico, pois a ciência poderia explicar tudo. E mais uma vez a filosofia me surpreendeu e me respondeu:

Como acreditar em Deus depois do Holocausto? Como acreditar na ciência depois de Hiroshima?

A resposta? O ser humano precisa de fé... de algo, de um sonho, de Deus(es), da ciência, porque somente assim terá um ponto de partida para melhorar...

Ainda buscando o céu fui a Museus, para ver a arte que, para mim, é divina. Mas, resolvi ir ao Planetário também.

Lá fiquei mais uma vez maravilhada com a imensidão do Universo... nessas horas, entendemos que nosso tamanho é realmente diminuto, não somos nada, menores ainda que a poeira sideral... e aí, eu pensei "Por que chorar?"

Por que lutar contra a mudança? Se o Universo neste momento está mudando, estrelas estão morrendo, planetas, satélites e estrelas anãs estão em movimento... como não mudar?

E mudar, aprendi que, muitas vezes, significa perder, para depois ganhar...


Namastê!



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